Baderna de alto nível

Festa do Hawaii - 24/02
Ebe! Depois de amargar um Blu Lanches forçado devido ao cushto, uma festa mais ou menos em Brusque e boa parte da noite com o "titan magnet" que é o Gordo, finalmente aparece uma Festa do Hawaii que promete ser - caham - inesquecível.

A grande baderna vai acontecer no sítio do nobre Maurício, que há algum tempo vinha prometendo uma festa por lá. Além disso, vai ser Open Bar, vai ter banda e o som mecânico controlado pelo DJ Zureta - vai faliiiiii.

O convite e o folder fui eu que fiz.

Ô loco, meu!

Uma das piores bobagens que sê vê por aí é a crítica desenfreada ao papel de entretenimento dos programas de televisão. É verdade que muitas vezes alguns apelam forçadamente pra atrações de extremo mau gosto, mas o caso é que a TV não deve ser encarada como uma forma do indivíduo comum atingir a erudição. Afinal de contas, se está na telinha é pra saciar a vontade dos espectadores. É o receptor que influencia o emissor, ora bolas!

Por exemplo, o Big Brother. Apesar de assistir, não sou fã do programa e reconheço que ele beira e atinge o ridículo em diversos aspectos. As festas ao vivo, por exemplo, são um saco. 15 manés dançando num quintal, "uhuuul". Haja paciência. No entanto, não vou sair por aí panfletando contra a Globo por expor sua audiência a situações sem qualquer valor intelectual. Os milhões de votos a cada paredão indicam que é exatamente isso que a galera quer ver. E quem sou eu pra contraria a vontade da galera?

Mesmo com essa consciência, questiono o formato dos programas de auditório. Eles são a mesma coisa há anos! São todos parecidos e extremamente repetitivos. É isso mesmo que o povo quer ver? Será que ninguém cansa de dramas familiares e concurso de calouros - sempre no mesmíssimo formato, diga-se de passagem - dia após dia após dia? Uma prova de que todo mundo já enjôou de tudo isso é a constante busca de novos quadros nos programas de TV estrangeiros. É uma falta brutal de criatividade.

A única atração que aparentemente vai continuar em alta na televisão é o tal do Desfile de Biquínis (ou Lingeries, ou Sutiãs... moda com menos roupa do que gente, enfim). Quase todos os dias da semana tem um desses passando. Essa eu tenho certeza que perdura. Afinal de contas, é a única em toda a história da televisão que consegue satisfazer o gosto antagônico de homens e mulheres da mesma maneira: exibindo diferentes modelos de biquíni e lingerie.

Luto

É com muita tristeza que o nós (eu) do blog Tu Não Me Diguer! registramos a perda de Daniel Muriga Netto, o Muga, que derreteu na semana passada devido às altas temperaturas registradas na região do Médio Vale do Itajaí. Que o derretimento do Muga sirva como alerta a todos os capitalistas, burgueses e maconheiros sobre os perigos reais e imediatos do efeito estufa!

O superaquecimento global vem sendo tão divulgado e debatido nos últimos anos que quando as catástrofes de fato começarem a acontecer, vão pegar todo mundo de surpresa.

Blockbuster a caminho

Ressuscitar antigas séries de TV já é uma prática corriqueira em Hollywood. Miami Vice, SWAT, A Feiticeira... agora a moda é elevar os coadjuvantes dessas séries a condição de protagonistas. Com Jerry Bruckheimer na produção, a grande sensação do verão americano de 2007 deve ser "Alice, The Goon: The Movie", baseado na história de Alice, braço direito da Bruxa do Mar nas suas tramanhas contra o Popeye.

Com a origem um tanto obscura nas tiras do velho marujo, o roteiro tomará algumas liberdades. Alice será retirada da sua terra natal por caçadores inescrupulosos que pretendem faturar uns trocados exibindo os goons em zoológicos e circos. No entanto, o navio em que ela viaja sofre um acidente e sua jaula vai parar no porto de Nova Iorque (New York). Lá, após o choque cultural inicial, será resgatada por um grupo de crianças, que farão de tudo para que os adultos não descubram sua nova amiga.

Para o desespero delas, Alice, acusada de um crime que não cometeu, acaba no tribunal, perante um juiz amargo que por motivos misteriosos odeia os goons. Ela vai precisar de toda a ajuda de Carl, um advogado fracassado, pai de um dos meninos, que terá que superar o alcoolismo e o vício em pornografia para inocentar Alice e elevar o espírito americano.

A direção é de Chris Columbus e fazem parte do elenco Casper Van Dien, no papel de Carl, Estella Warren, David Spade e Melanie Griffith, além do roqueiro do The Who, Pete Townshed, no papel principal.